Zonas-tampão protegem população e evitam grandes incêndios em Silves, Portimão e Monchique

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A faixa de gestão tem como objetivo proteger os aglomerados e edificações dispersas, isolando uma área de elevado risco, onde, nos últimos anos, tiveram origem vários fogos no município de Silves, Portimão e Monchique

Vários quilómetros de faixas corta-fogo estão a ser criados nas zonas que têm sido mais fustigadas pelos incêndios que ciclicamente assolam o concelho de Silves, e que também causam prejuízos nos municípios vizinhos de Portimão e Monchique. O objetivo destas zonas de tampão é claro: diminuir o risco de incêndios e aumentar a segurança das populações. A ideia é criar uma barreira que impeça a passagem do fogo, facilitando o trabalho dos bombeiros e evitando incêndios de grande dimensão

 

A proteção civil de Silves está a criar áreas estratégicas de proteção a incêndios florestais, uma medida que tem como objetivo proteger os aglomerados urbanos e as edificações isoladas do concelho, que é o segundo maior do Algarve e o sexto maior do país. A proteção civil acredita que esta medida de antecipação poderá ser crucial no apoio ao combate e à minimização dos riscos de incêndio florestal.

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“Estamos conscientes das especificidades do território do concelho e, por isso, estamos a desenvolver um trabalho de fundo, que visa a prevenção estrutural de larga escala, que nos permita a setorização do território, identificando locais estratégicos e estabelecendo importantes áreas de retardamento à progressão do fogo, que nos permitam, em situação de catástrofe, a oportunidade de efetuar o combate às chamas e de proteger a população junto dos aglomerados habitacionais”, explica a presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma.

Assim, em Odelouca está em curso uma intervenção: a execução de “uma faixa de gestão de combustíveis, que permitirá proteger os aglomerados e edificações isoladas desse local e, em simultâneo, setorizar o território, isolando uma área de elevado risco, onde nos últimos anos, tiveram origem inúmeras ocorrências que causaram enormes prejuízos, quer no município de Silves, quer nos concelhos de Portimão e Monchique”, adianta Nelson Correia, acrescentando que estas faixas “desenvolvem-se por mais de 10 quilómetros lineares e apresentam uma largura variável de acordo com as especificidades do local”…

(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 8 DE FEVEREIRO)

Nuno Couto|Jornal do Algarve

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