Obrigado, IDEL!
Após várias décadas de dedicada a ação profissional, como funcionário camarário, em que se houve com um verdadeiro espírito de dedicação e de servir para com o concelho de Faro e suas gentes, prestando-lhes os mais relevantes serviços, passou à situação de aposentado, esse obreiro valioso e de todos os instantes, que foi o Idelberto das Dores.
Simples, afável, competente como os mais competentes, verdadeiro “bombeiro voluntário” sempre pronto a avançar, sem olhar a horas nem horários, o Idelberto, para os amigos o sempre amigo IDEL, surgia como a salvação, capaz de operar o milagre impossível de colocar em funcionamento as estruturas (som, luz, palco, cadeiras, etc), numa multiplicidade de funções, que fizeram dele um verdadeiro “faz tudo”.
E vinham os espectáculos, as feiras, as procissões, o carnaval ou as marchas joaninas, a Feira do Livro, do Doce, do Artesanato ou outras, sem esquecer essa sua outra grande paixão que era a fotografia e gravar parar a posteridade o que acontecia na cidade capital sulina ou em qualquer outro local deste concelho.
O Idelberto, o IDEL, é que sabia sempre onde andavam e como funcionavam as coisas e os acontecimentos conheciam o êxito e a qualidade que durante anos e anos e executivos municipais sucessivos, antes e depois do “25 abril”, sempre ele surgia, na plena humildade da sua prestabilidade com um ar tão natural como o correr das águas cristalinas dos rios rumo à foz.
Prova insofismável do que escrevemos é que mesmo aposentado, com o merecido descanso para sim e uma maior disponibilidade para digna família, ele, prossegue, graciosamente e em plena dedicação a fazer o que sempre fez e sabe fazer – trabalhar por Faro e as suas gentes.
Em nome destas, sem qualquer procuração havida, mas plenamente consciente que este é um sentimento que paira na gratidão dos farenses, um obrigado IDEL!
Boa-vista de Olhão
Desta vez, sim: merecidamente, para o voluntarioso IDEL, de coração grande, amigo do seu amigo e de todas as coisas aparentemente pequenas, em todas as horas na nossa cidade.
Um abraço para o cronista e para o IDEL