Autarcas admitem falta de “prontidão” e “qualidade” na saúde

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Os 16 municípios do Algarve tomaram posição na passada segunda-feira sobre um abaixo-assinado de 183 médicos do centro hospitalar da região. Os médicos queixam-se da degradação dos cuidados de saúde prestados à população algarvia, e dão como exemplo os frequentes adiamentos de cirurgias programadas, por falta de material, os atrasos na realização de exames e a falta de medicamentos.

A Comunidade Intermunicipal algarvia (AMAL) recebeu o documento há mais de uma semana e considerou logo que o conteúdo era “grave”. Os autarcas pediram a presença do administrador do centro hospitalar, Pedro Nunes, e também do presidente da Administração Regional de Saúde.

Após a reunião desta semana, os autarcas admitiram que há falta de “prontidão” e de “qualidade” na prestação de serviços de saúde na região algarvia. No final, pediram mesmo uma reunião “com caráter de urgência” ao ministro Paulo Macedo.

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“É hora de uma vez por todas o Governo olhar para a saúde no Algarve com o propósito de resolver muitos problemas existentes”, refere a AMAL num comunicado onde expressa também a sua “apreensão” pela situação atual.

Os 16 presidentes de câmara do Algarve estão ainda preocupados com a falta de médicos e enfermeiros na região, salientando que “cabe ao Governo resolver com urgência a suborçamentação do CHA” e “permitir à administração o imediato reforço do quadro técnico de médicos e de enfermagem”.

Os autarcas concluem exigindo que a “curto prazo” se verifique a melhoria dos cuidados de saúde na região.

JA

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