Utentes da Via do Infante manifestam-se junto à Ponte do Guadiana

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A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) está a manifestar-se junto à Ponte Internacional do Guadiana, numa ação que começou cerca das 10h00 e que se realiza no âmbito da luta contra as portagens.

“É neste local que, nos últimos dois anos, milhares de turistas, principalmente espanhóis, em viagem para o Algarve, se viram confrontados com os pórticos a pagar e os sistemas inadequados de pagamento, dignos de um país de terceiro mundo”, dizem os utentes da Via do Infante.

“Foi uma vergonha e um escândalo o que se verificou. De tal forma que, muitas centenas, senão mesmo milhares de espanhóis deram meia volta e regressaram a Espanha. Um triste espetáculo para o Algarve e para o país por culpa dos governantes que temos”, acrescentam.

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A luta pela suspensão das portagens no Algarve entrou numa nova fase, que teve início no passado mês de março com a realização do “Fórum Anti-portagens Algarve/Andaluzia”, promovido pela CUVI, em Loulé, e que reuniu deputados eleitos pelo Algarve, a AMAL, diversos presidentes de câmara municipal e associações da região, bem como vários espanhóis da Andaluzia.

No referido Fórum foi lançada a constituição de uma nova plataforma regional, com a finalidade de lutar pela abolição das portagens na região. Nos próximos dias terá lugar uma reunião entre a AMAL, a CUVI e outras entidades para a formalização da plataforma anti-portagens e agendadas algumas iniciativas.

“O Fórum comprovou uma negra realidade que se abateu sobre o Algarve: as portagens agravaram dramaticamente a situação de crise conómica e social da região e não passam de uma muito ruinosa parceria público-privada para a região e o país, pagando o Estado à concessionária, mesmo com a cobrança de portagens, dezenas de milhões de euros todos os anos”, recordam os responsáveis da CUVI.

Para a CUVI trata-se de uma situação “absurda, inconcebível, escandalosa e, também, criminosa”, já que “o governo tira muitos milhões aos contribuintes em salários, pensões e subsídios para encher os bolsos das PPP”, referem os utentes da Via do Infante, defendendo que “a única solução aceitável é a suspensão imediata das portagens na Via do Infante”.

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