REFLEXÕES URBANAS: O caminho das cidades algarvias

Luísa Travassos
Luísa Travassos
Diretora do Jornal do Algarve Carteira Profissional - 588 A

Opinião de Viegas Gomes

 

 

As cidades portuguesas devem colocar todo o empenho na construção de uma economia própria. Uma economia muito especial. Com uma identidade própria, Sustentável. O mesmo é bom de ver se passa com as cidades algarvias, situada na franja litoral do sul do país. Daí a identidade própria que se exige. As cidades algarvias possuem quase todas uma frente ribeirinha que lhe traz vantagens que as cidades do interior não possuem A frente ribeirinha é obra fundamental. A frente é um rasgar de horizontes, de potencialidades, imprescindível para a evolução das cidades que a possuem. Um abre-latas precioso. Mas não fica por aqui o conjunto de iniciativas a que as cidades algarvias se devem dedicar nos tempos mais próximos, nos dias que correm. A frente ribeirinha não é o caminho unidimensional a que as cidades algarvias se devem dedicar. Em qualquer dos casos, a compatibilização do espaço público com essa vertente, com a frente ribeirinha, é um desafio a que nenhuma cidade se deve furtar. As cidades algarvias devem desde já a fazer todos os esforços para serem diferentes, a intensificarem as suas virtudes e potencialidades. O tempo urge e as iniciativas nesse sentido não devem esperar mais. A burocracia tem sido aliada da preguiça. Mas urge combater todo esse processo que desagua muitas vezes na preguiça ou na escolha de outros caminhos. As cidades médias têm necessidade de pros- seguir uma economia própria, genuína, que gere receitas em volume substancial. Um turismo todo o ano. Um turismo de braços dados com o prazer de permanecer, que contrarie a permanência breve. Um turismo que estimule o prazer de contacto com a natureza. As cidades algarvias confrontam-se com um leque extenso de oportunidades, que lhe abrem caminho a um mercado exigente, dilatado. O que pressupõe uma verdadeira oferta de conteúdos.

Viegas Gomes

 

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