Projeto de transportes Portugal Porta a Porta “tem forte componente social”

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Ana Miranda, vogal do Conselho Diretivo do IMT, David Santos, presidente da CCDR Algarve, Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, e Miguel Pombeiro, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

Os utentes interessados terão de telefonar com algum tempo de antecedência para uma central e fazer uma reserva para determinado dia e hora

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O secretário de Estado das Infraestruturas Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, apresentou esta quarta-feira, na CCDR Algarve, em Faro, o programa “Porta a Porta”, um projeto inovador que prtomete introduzir alternativas na mobilidade de toda a população portuguesa.

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“O ‘Porta a Porta’ é mais uma ferramenta que serve sobretudo os Territórios da Baixa Densidade e tem uma forte componente social. O público alvo são os idosos. O caminho, que agora tem um momento chave na implementação do programa, começou há três anos atrás a ser preparado”, afirmou o governante na presença do presidente da CCDR Algarve, presidentes de câmara, vereadores, presidentes de junta de freguesia, diretores regionais, forças de segurança pública e especialistas da área da mobilidade e transportes.

Recorde-se que este programa foi criado por Sérgio Monteiro em junho de 2012, consta do Plano Estratégico dos Transportes (PET) e pretende aumentar a mobilidade de quem vive em zonas pouco povoadas através de um serviço de transporte público a pedido.

Para isso, o Governo está a concertar parcerias entre os transportes públicos privados existentes, nomeadamente táxis, as misericórdias, os bombeiros e as instituições particulares de solidariedade social (IPSS), como foi o exemplo ontem apresentado do projeto piloto de mobilidade da Comunidade Intermunicipal Médio Tejo.

Os utentes interessados terão de telefonar com algum tempo de antecedência para uma central e fazer uma reserva para determinado dia e hora e será depois elaborada uma escala de transporte, que poderá ser um táxi, um minibus, uma carrinha, conforme a procura.

À semelhança do transporte coletivo regular, este serviço tem circuitos, paragens e horários definidos, mas as viaturas só efetuam os percursos se, antecipadamente, o serviço tiver sido solicitado, e só vão às paragens que tiverem reservas.

Vários autarcas ficaram bastante entusiasmados com este projeto. “Mais do que um transporte isto é também ação social”, salientaram alguns dos presentes. “Este transporte a pedido são muito boas notícias para as Baixas Densidades”, referiram os autarcas.

Sérgio Monteiro anunciou no final que o programa será alargado a todo o país faseadamente.

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