As autoridades francesas prosseguem esta segunda-feira as buscas por mais vítimas de uma explosão ocorrida no domingo num prédio em Rosny-sous-Bois, nos subúrbios da capital francesa.
No local estão cerca de quatro dezenas de bombeiros, acompanhados por cães.
“Ainda existe esperança”, afirmou o comandante Claude Capillon à AFP, garantindo que a operação só estará concluída até se encontrarem todos os desaparecidos.
Já o autarca Philippe Gallia é mais prudente, alertando que quanto mais tempo passa há menos hipóteses de se encontrarem sobreviventes.
Sete pessoas morreram e 11 ficaram feridas, quatro delas com gravidade, registando-se pelo menos um desaparecido.
Entre as vítimas estão uma criança de 10 anos e uma mulher de 45 e os dois filhos de 14 e 18, uma octogenária e outro adulto.
Os vizinhos dizem ter ouvido uma “forte explosão” por volta das 7h (6h em Lisboa) de domingo.
Segundo o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, que esteve no local, as autoridades apontam para uma fuga de gás como possível causa da explosão.
No entanto, a empresa GRDF, responsável pelo fornecimento de gás naquele prédio de quatro andares construído em 1970, garante que “não foi reportado qualquer problema na área”. Já foi aberto um inquérito para apurar o motivo do acidente.
RE