Menos nuvens negras e horizonte aberto para 2015

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Sem negar as dificuldades que alguns portugueses enfrentam no seu dia-a-dia, Passos Coelho afastou esta quinta-feira um cenário negro para 2015. Com convicção, o primeiro-ministro de Portugal ‘rezou’ assim: “Este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão a acumulação de nuvens negras no seu horizonte. Será o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações”.

Na mensagem de natal dirigida a todos os portugueses, a sua última da atual legislatura, Pedro Passos Coelho reconhece que, no entanto, há “ainda muito trabalho pela frente” para “fortalecer o presente e preparar o futuro”. Realça que o país deve estar preparado para as “incertezas no plano externo”, particularmente na zona euro e no leste europeu, e acrescenta que – apesar de 2015 ser um ano “de crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias” -, é necessário continuar a estimular o emprego, diminuir as desigualdades e garantir oportunidades para todos.

O próximo ano, realça, trará “uma recuperação assinalável do poder de compra de muitos portugueses, a começar pelos funcionários públicos e pensionistas”. Mas não esquece os restantes portugueses, referindo “o alívio fiscal que a reforma do IRS irá trazer, procurando proteger especialmente quem tem filhos a seu cargo e familiares mais velhos na sua dependência”.

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De olhos postos em 2015, o discurso de Pedro Passos Coelhos não deixa olhar para o passado, referindo os três últimos anos de Governo “fortemente marcados pela resposta ao colapso financeiro de 2011” e a crise do Banco Espírito Santo (BES). “Depois de termos concluído o programa de assistência externo, fomos obrigados a lidar com a grande adversidade que constituiu a necessidade de resolução de um grande banco nacional”, referiu.

No entanto, olha para 2014 como um ano essencial: na sua opinião, a saída da troika de Portugal ficará para “a história como um marco decisivo de confirmação de um grande consenso nacional – que queremos viver numa sociedade moderna, europeia e aberta”.

O primeiro-ministro sublinhou que as mudanças dos últimos anos foram difíceis, mas acrescentou que desistir nunca esteve nos seus planos: “Como os portugueses, nunca desisti”, afirmou. “Mesmo nos momentos mais difíceis que atravessámos, acreditei sempre nos portugueses”.

RE

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