“Marina costuma recorrer a versículos da Bíblica para tomar decisões” é o título de um perfil publicado esta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo sobre Marina Silva, a mulher que está a ser uma dor de cabeça para Dilma Rousseff na corrida às eleições presidenciais de 5 de outubro.
Os três jornalistas que assinam o artigo da Folha escrevem que “pelo menos em dois momentos” da sua vida Marina recorreu à “chamada ‘roleta bíblica’ para fazer escolhas. Trata-se de uma escolha aleatória das escrituras para obter orientação espiritual”: Um deles foi em outubro de 2013, quando tomou a decisão de fazer uma aliança política com Eduardo Campos, o candidato do Partido Socialista Brasileiro à presidência do Brasil que faleceu num acidente aéreo no dia 13 de agosto.
Foi o próprio Eduardo Campos, à época governador do estado do Pernambuco, quem contou ao jornal Folha de São Paulo que “a união decorrera de uma inspiração bíblica” da sua parceira política.
O artigo da Folha [jornal cuja história remonta a 1921] conta que Marina se converteu “à fé evangélica no fim da década de 1990. Adotou o pentecostalismo, corrente que professa a intervenção direta do Espírito Santo na vida das pessoas, após receber de médicos a ‘terceira sentença de morte’ devido a problemas de saúde”.
Recuperou “graças” à intervenção de uma “mensagem divina” e, em 2004, tornou-se “missionária da Assembleia de Deus do Plano Piloto (Novo Dia)” em Brasília. “Antes, pertenceu à Assembleia Bíblica da Graça, de Brasília”.
Esta mulher iluminada pela Fé, foi ministra do Ambiente dos Governos de Lula da Silva entre 2003 e 2008. Nessa época, “além de frequentar cultos junto a servidores nas dependências do ministério, costumava levar pastores para orar pelo então presidente da Lula”, escrevem os autores do artigo da Folha .
Dados de 2010, indicam que dos 200 milhões de habitantes que constituem a população do Brasil, 64,6% são católicos e 22,2% protestantes (o que inclui Adventistas 6.5%, Assembleia de Deus 2%, Igreja Universal do Reino de Deus 1%, outros 11,.5%).
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