A Câmara de Lagos anunciou esta semana que conseguiu reduzir o endividamento da autarquia, a curto prazo. Assim, no final de 2014, o executivo liderado pela socialista Joaquina Matos frisa que “foi conseguido reduzir substancialmente o excesso de endividamento, passando de 8,3 milhões de euros para 598 mil euros”.
Além disso, a autarquia destaca que acabou o ano sem pagamentos em atraso a mais de 90 dias, “um dos principais indicadores da melhoria financeira e um dos maiores fatores de confiança que a autarquia pode demonstrar junto dos agentes económicos”.
Estes resultados fazem parte dos documentos referentes ao relatório de gestão do ano 2014, que foram aprovados recentemente, por maioria, em reunião de câmara e na assembleia municipal.
“Em termos mais gerais, em 31 de dezembro, as demonstrações financeiras apresentam um balanço que evidencia um total de 252 milhões de euros e um total de fundos próprios de 172 milhões de euros, incluindo um resultado líquido positivo de 8,3 milhões de euros”, adianta a autarquia, acrescentando que existe “um total de 41,5 milhões de euros de despesa paga e um total de 45,1 milhões de euros de receita cobrada no exercício de 2014.
A Câmara de Lagos explica estes resultados com “a adoção de uma política rigorosa da gestão dos recursos financeiros, no contexto do equilíbrio das contas da autarquia, cumprindo todos os princípios de responsabilidade e de transparência”, assim como “a aproximação às populações e aos seus problemas, expectativas e melhor qualidade de vida”.
Investimentos realizados em 2014
Ao nível dos investimentos realizados durante o ano de 2014, a autarquia destaca a aquisição de uma viatura e equipamento específico para os bombeiros de Lagos (no âmbito da candidatura apresentada pela AMAL ao PO Algarve 21), bem como o início das obras, em setembro de 2014, da ponte D. Maria, “vital para a ligação entre margens e o bom funcionamento de equipamentos (escolares e outros), das unidades hoteleiras, empresas e comércio, da marina e infraestruturas portuárias e ferroviárias”.
No que se refere ao centro histórico, a pavimentação de ruas foi uma realidade durante o ano de 2014. “Decorreram, a partir do segundo trimestre de 2014, obras que visaram a correção do pavimento de algumas ruas do centro histórico da cidade que se encontravam em pior estado de conservação, tendo em vista proporcionar melhores condições, ao nível da mobilidade e das acessibilidades viária e pedonal dos que residem naquela área, bem como infraestruturas, nomeadamente, das condutas de água”, salienta a câmara.
A autarquia destaca ainda o enfoque dado à reabilitação do parque habitacional municipal, “melhorando substancialmente as condições de habitabilidade nos fogos mais antigos”.
JA
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