A situação está a afetar mais de duas centenas e meia de residentes em bairros sociais pertencentes ao IHRU que, na região algarvia, tem fogos arrendados em Vila Real de Santo António, Loulé, Lagoa, Portimão e Lagos. Na cidade pombalina há aumentos aplicados a famílias carenciadas que ultrapassam os 1.000 por cento
Domingos Viegas
Centenas de moradores de bairros sociais pertencentes ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão indignados com o que consideram “aumentos brutais” das rendas, no âmbito da atualização levada a cabo desde o final de 2013 e cujo processo se prolongará até meados deste ano.
No Algarve há mais de duas centenas e meia de inquilinos do IHRU nos oito bairros sociais que o Estado possui nos concelhos de Vila Real de Santo António, Loulé, Lagoa, Portimão e Lagos. A estes juntam-se mais de meia centena de fogos que são propriedade do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS), localizados nos municípios de Olhão e Vila Real de Santo António. No total, o IHRU tem mais de 11 mil fogos de habitação social arrendados em todo o país, a sua maioria nas regiões Norte e de Lisboa e Vale do Tejo.
Em Vila Real de Santo António, os moradores dos fogos do IHRU, localizados no denominado Bairro da Caixa, começaram a receber as notificações no início deste mês e já elaboraram um abaixo-assinado para pedir ajuda à câmara municipal.
Pretendem que a autarquia interceda junto daquele instituto de forma a suspender a aplicação da atualização das rendas. Também já colocaram a hipótese de avançar com uma providência cautelar para impedir a aplicação dos aumentos até que a atual lei seja revista…
…(reportagem completa na edição impressa do Jorna do Algarve, que está nas bancas desde esta quinta-feira)