Governo pede ao INAC recomendação sobre reforço da segurança de voo

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Na companhia aérea portuguesa é o comandante quem decide sobre o que fazer em caso de um dos membros do cockpit se ausentar

“Sendo uma medida de cariz técnico, o Governo solicitou esta quinta-feira ao INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil), enquanto regulador setorial, que recomendasse sobre a necessidade de medidas de reforço de segurança de voo. Aguardamos a posição do INAC para sobre ela poder decidir”, revela ao Expresso Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes.

A questão coloca-se depois o governo canadiano ter decidido obrigar as companhias aéreas a mudar algumas regras , na sequência da informação de que o acidente da Germanwings foi provocado pelo copiloto, depois de impedir a entrada do piloto . As companhias aéreas EasyJet, Norwegian, Icelandair, Air Canada e Air Transat também já anunciaram que irão passar a impor a presença em permanência de duas pessoas no cockpit dos aviões .

Na TAP é o comandante quem decide sobre o que fazer em caso de um dos membros do cockpit se ausentar. Mas “nada impede que uma decisão desse tipo (impor a permanência de mais de duas pessoas) possa ser tomada”, refere ao Expresso fonte oficial da companhia. “Quanto ao futuro, aguardamos por eventuais decisões da indústria.”

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Na TAP, os pilotos têm de fazer testes médicos até aos 60 anos para poderem renovar a licença. A partir dessa idade, a análise acontece de seis em seis meses. Mas os testes psicológicos não são obrigatórios.

RE

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