Degradação do cais de VRSA chega ao Parlamento

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O deputado comunista Paulo Sá, eleito por Faro, questionou esta semana a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, sobre as datas previstas para o início e conclusão das obras de construção de um novo cais para as carreiras fluviais em Vila Real de Santo António.

Tal como o Jornal do Algarve já tinha denunciado no final do mês de março, as carreiras fluviais foram transferidas para o cais de embarque vizinho, destinado às embarcações marítimo-turísticas, mas este também não apresenta condições adequadas de segurança e comodidade, não permitindo, além disso, o embarque e desembarque de automóveis.

“A situação tem provocado prejuízos à Empresa de Transportes do Rio Guadiana, nomeadamente no que diz respeito à impossibilidade de transportar automóveis entre Vila Real de Santo António e Ayamonte”, considera Paulo Sá, que visitou aquele cais acompanhado por representantes da Docapesca, por dirigentes da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações e do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante e pelo gerente da Empresa de Transportes do Rio Guadiana.

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“A prolongar-se, esta situação poderá inclusivamente comprometer a viabilidade da empresa, colocando em causa mais de uma dezena de postos de trabalho”, alertou o deputado.

Na altura em que o Jornal do Algarve deu eco ao problema, a empresa espanhola que reparte o serviço de transporte fluvial com a firma portuguesa ameaçava mesmo com levar o caso aos tribunais, já que, apesar de Ayamonte ter um cais novo, também estava impedida de transportar automóveis devido à situação que se verifica na cidade pombalina.

O deputado explica que também estão a ser prejudicados os operadores das embarcações marítimo-turísticas, “já que as carreiras fluviais têm prioridade no acesso ao cais, colocando constrangimentos à operação das marítimo-turísticas”, e a própria Docapesca, “já que perde a parte da receita que lhe cabe pelo transporte de automóveis”.

Durante a visita, os representantes da Docapesca informaram que a empresa pública decidiu lançar um concurso para a construção de um novo cais flutuante e de uma ponte de acesso ao cais, obra que a concretizar-se permitiria ultrapassar o problema.

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