CRÓNICA DE FARO: Quando os “electrões” se encontram

 

Opinião de João Leal

… sucede aquele fraterno clima de saudosa evocação dos felizes tempos passados na Escola Tomás Cabreira, na frequência do Curso de Montadores Eletricistas, uma referência no currículo escolar no que ao ensino técnico profissional de destacava e que “novos ventos” aniquilaram. Foi esse ambiente, essa corrente, esse elo em permanência sempre a assumir-se que mais uma vez, pelo quinto ano consecutivo, se viveu naquela manhã de um sábado de Maio, com todo o esplendor que só a amizade e a estima, construídas e prosseguidas, desde os verdes anos faz manter e reviver.

Antigos “costeletas que nas construídas instalações, nos anos cinquenta do século passado, frequentaram o referido Curso de Montadores Eletricistas, uma inovação para a época, voltaram a encontrar-se e a dar, pelo quinto ano consecutivo, aquele abraço que veio para ficar, conforme o já decidido para Maio de 2017.

Fora, meia centena, alguns com mais de meio século após haverem concluído os seus exames finais, possuidores de uma formação que lhes dava acesso a funções de responsabilidade e de estabilidade profissional, que marcaram e atestam presença em sectores da maior evidência no país que o somos.

Aconteceu o almoço de confraternização e de mitigar saudades, projetando-se na memória di querer e do lembrar, os filmes desses anos e da recordação de professores, mestres, contínuos, como então se dizia, colegas, cenas imorredouras e lembranças que se tornam presentes. Antes houve uma visita guiada às remodeladas e, algumas, inexistentes, quando o Curso de Montadores Eletricistas funcionou (antes da remodelação do atual ensino secundário) e em que serviram de “cicerones” os professores presentes: Luciano Sousa, Eurico Bárbara e Hilário André (os dois últimos com funções diretivas na Escola Tomás Cabreira e o primeira formado o trio do ligar da corrente, que o mesmo é dizer da organização do evento, em triunvirato com os dedicados Florêncio Vargues e Eduardo Silva).

Aliás como, dizem os ‘mestres do futebol’ “em equipa que ganha não se mexe”, já receberam os explícito e democrático encargo de prosseguirem a sua missão na organização do “VI Encontro dos Eletrões” no próximo ano.

No sempre aguardado momento das “discursatas”, que o mesmo é dizer do transmitir o que nas almas lhes ia… e tanto ia, dois veteranos costeletas eletrões”, o sempre dinamizador Florêncio Vargues e, pela Direcção da Escola o Professor Eduardo Silva, falaram para todos interpretando o que todos, mesmo os ausentes, quereriam expressar.

Foi lindo de viver e participar esta jornada de recordação, de saudade e de memória!

João Leal

 

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