Opinião de João Leal
…Aconteceu em Vilamoura, com início ao sol em Zénite, tal como a saudade e o reencontro que a todos animava e todos viviam. Foi mais uma jornada, que todos os anos, a Deus querer e os costeletas o desejarem prosseguirá, naquele sábado de Junho, em que se reuniram seis dezenas de antigos alunos da Escola Tomás Cabreira, na vivência da sua modelar, ao nível do país, associação e na plena concretização do lema associativo: “Vitalidade, Solidariedade, Fraternidade”. O número de presenças, não obstante a participação de gentes de todo o Algarve e de alguns vindos de vários pontos da portuguesa Grei (Montijo, Lisboa, Margem Sul, etc), não foi desta feita o atingido em anteriores realizações, mas prevaleceu o pleno entendimento na vivência única e autêntica da recordação dos tempos passados por largas dezenas de milhares de costeletas, alguns chamados à eternidade e que frequentaram as várias escolas profissionais que teve lugar houveram e é na capital sulina (Pedro Nunes, Tomás Cabreira, Serpa Pinto, Industrial e Comercial…)
Reviveu-se a história dos verdes anos, envolvendo toda a comunidade escolar (professores, empregados e alunos) com a devida e inevitável extensão à envolvência da Alameda, do Largo da Sé, dos Blocos, dos Largos de São Francisco e da Sé, das Ruas de Santo António e do Município, das Oficinas e de tantas e tantas outras lembranças, que um só número do “Times” não dava para as rememorar.
A quantos afetados pelos anos (haviam presentes costeletas e alunos a caminho dos 90 de idade!) ou pela saúde (os sempre lembrados prof. Américo, O Júlio Piloto, O João Sebastiana, para neles evocar todos os ausentes mas imbuídos nessa corrente admirável e única que é a amizade e presentes estiveram) aquele forte, uníssono e vibrante grito académico “alabi, alabá, alabi, bum, bá, escola, escola, urrah, urranh”.
Para a dedicada gente que mantem viva a Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, com relevo para a sua direcção, simbolizada nessa mulher genial que encarna em pleno o próprio espírito de ser costeleta, que é a Isabel Coelho, a incontida e grata admiração de toda a malta.
João Leal