CRÓNICA DE FARO

Obrigado, Amigos

A todos, mas num universo muito, mas muito alargado de quantos naquela noite, para mim marcada até ao final dos dias, a muitos outros por múltiplas e compreensíveis razões, não participaram nesta “jornada de amizade”, com as lágrimas que, em honestidade saem dos olhos ainda incrédulos e ficam sempre em monumentos de gratidão no coração, o meu agraciado “Obrigado! Bem hajam!”.
Nunca, conforme o assinalou nestas colunas e na crónica que, semanalmente, assina o considerado jornalista Dr. Carlos Albino, a quem agradeço o generoso testemunho expresso, !…nunca escreveu sobre si…”, traindo-me desta feira por uma questão incontornável de muita e enorme gratidão, do tamanho de todos os universos imagináveis de “bem hajam”, o meu reconhecimento!
Não foi de homenagem, que tudo se faz por uma Mãe, como acontece com esta Terra Mãe, generosa e tão querida, a quem tenho dedicado, na modéstia das minhas aptidões e empenhos, tudo o que ao longo de sessenta anos tenho realizado no jornalismo, no turismo, na educação, na cidadania de proximidade, na solidariedade fraterna, na cultura do desporto…
Foi sim um encontro de quase duas centenas e meia de amigos que naquela noite memorável de 6 de junho se uniram no restaurante “O Museu”, nos arredores de Boliqueime, em pleno coração do nosso Algarve, para dizermos que vale a pena continuar a sonhar por um Algarve melhor, mais solidário, mais fraterno e solidário e sobretudo por um Algarve onde a angústia e quantas vezes a amargura e desilusão, como hora presente, vale a pena passar este “Bojador” de iniquidades e de injustiças.
José Barão, um dos grande ideólogos da minha vida, sobretudo no que à região se refere, esteve ali presente em espírito e fisicamente pelo “casal chefe do Time”, o nosso director Dr. Fernando Reis e sua esposa D. Luísa Travassos, que, com determinação, empenho e perseverança, têm cumprido, de forma exemplar, o ensejo expresso na hora do adeus pelo saudoso jornalista – fundador “Não deixem morrer o Jornal do Algarve”.
A todos, sem esquecer essa fabulosa equipa organizadora da AJAID (Associação de Jornalista do Algarve da Imprensa Desportiva), “capiteanados” pelo querer, determinação e espírito do Neto Gomes e do Armando Alves, a todos, com gratidão acontecida e a renascer em cada instante, o muito eterno e reconhecido OBRIGADO!
João Leal