Bloco de Esquerda tenta forçar o PS a acabar com portagens na Via do Infante

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Algarvios estão juntos da esquerda à direita contra a introdução de portagens na Via do Infante, que garantem ter sido paga em 2 terços por fundos europeus

António Costa prometeu rever as portagens na ex-Scut do Algarve, a Via do Infante, durante a campanha das eleições legislativas. Esta sexta-feira, o Bloco de Esquerda vai recordar o Governo dessa promessa, apresentando um projeto-lei que visa a isenção de taxas nesse troço, conta o “Jornal de Negócios”.

A apresentação deste projeto por parte do BE – não só uma recomendação – obriga a uma tomada de posição por parte do Governo. E isso é estratégico por parte do partido de Catarina Martins. A isenção de cobrança na A22 é só um dos 13 projetos de resolução que vão ser discutidos no Parlamento, que partem do BE.

Mas para o PS, a abolição destas portagens não se coloca no futuro próximo. Luís Moreira Testa, deputado do PS, disse ao “Negócios” que enquanto uma redução nessas taxas já está prevista, a sua eliminação iria contra o esforço de equilíbrio orçamental. Por essa razão, afirmou, “é de forma ponderada que o PS recomenda ao Governo a redução de taxas”.

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Mas o Bloco de Esquerda não quer ter memória curta. João Vasconcelos, deputado do BE, lembra, em declarações ao “Negócios”, que António Costa “admitiu a possibilidade de rever as portagens da Via do Infante”, tendo chegado a referir-se à alternativa EN 125 como um “cemitério”. Para o deputado do BE, “uma redução das taxas de portagem não chega”, nem o PS pode “sacudir a água do capote”. “Promessas que não são cumpridas contribuem para descredibilizar a política”, sublinhou.

Fábio Monteiro (Rede Expresso)

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