Arqueólogos descobrem cemitério egípcio com um milhão de corpos

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Os investigadores da Brigham Young University, no estado do Utah, nos Estados Unidos, encontraram até agora cerca de 1700 corpos no cemitério de Feg el-Gamous (Way of the Buffalo), situado a pouco mais de 90 quilómetros a sul do Cairo, perto da cidade de Silah. Os arqueólogos creem que um milhão de cadáveres ali possam estar soterrados.

A investigação indica que os corpos deverão pertencer ao período entre o século I e VII depois de Cristo, época em que o Egito se encontrava sob o domínio romano e bizantino. Os corpos não foram mumificados no período de que são originários, levando os investigadores a acreditar que os cadáveres sofreram um processo de mumificação natural, devido às altas temperaturas e à areia do deserto de Faiyum.

O grupo de arquéologos norte-americanos defende que os cadáveres pertencem a pessoas comuns e não a membros da realeza, o que não corresponde ao tipo de descobertas arqueológicas que têm vindo a acontecer no Egito. Os corpos de uma bebé de 18 meses com cerca de 1500 anos e de um homem com mais de dois metros de altura são as descobertas mais marcantes entre os corpos enterrados neste cemitério.

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A história deste local continua envolta em mistério, uma vez que os investigadores não conseguiram até agora identificar a proveniência dos corpos. Uma aldeia próxima do cemitério de Feg el-Gamous não tinha uma dimensão que justificasse um cemitério como este, deixando em aberto várias hipóteses sobre a verdadeira origem dos cadáveres.

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