Americanos confirmam que avião foi abatido por míssil

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A notícia avançada pelo jornal norte-americano surge após horas de acusações mútuas entre as autoridades ucranianas e os rebeldes pró-russos que atuam na zona leste da Ucrânia. Uns e outros negaram qualquer responsabilidade no ataque ao avião que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, com 295 pessoas a bordo.

Há poucos instantes, as autoridades ucranianas confirmaram que não há sobreviventes do desastre. Mais uma certeza a juntar a outras que, com o passar das horas, vão surgindo. Em Amesterdão, numa conferência de imprensa, foi confirmado que 154 passageiros eram de nacionalidade holandesa. Ao mesmo tempo, surgem informações de que haveria 80 crianças a bordo. Os responsáveis do aeroporto de Schiphol abriram uma linha telefónica para apoio aos familiares dos passageiros que iam a bord. O número é 0031703487770.

De acordo com o Eurocontrol, agência que controla o tráfego aéreo na Europa, a aeronave da Malsaya Airlines encontrava-a a uma altitude de 33 mil pés (10 mil metros), no corredor aéreo 330 quando desapareceu do radar. “A rota tinha sido fechada pelas autoridades ucranianas desde o chão até ao corredor 320 [32 mil pés ou 9700 metros], mas estava aberta no nível a que voava a aeronave”, adiantou ao Expresso uma fonte do Eurocontrol. O tráfego aéreo na região foi, entretanto, encerrado e todos os voos desviados.
Foram também estes dados que a Malasya Airline avançou na única comunicação oficial que fez até ao momento. Este é o segundo acidente com aviões da companhia malaia desde o início do ano, depois do desaparecimento do voo MH370, no dia 8 de março, instantes depois de descolar de Kuala Lumpur em direção a Pequim. O avião, que se presume estar algures no fundo do Índico, ainda não foi encontrado.

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