Paulo Portas critica Governo por querer avançar com o TGV

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticou hoje, à margem da XX Feira do Fumeiro, em Montalegre, o Governo por querer avançar com o TGV que “endivida muito mais o país, numa altura em que o país já está muito endividado”.

Paulo Portas referiu que “na altura do orçamento, o Governo e o PSD disseram que chegaram a acordo para reavaliar as grandes obras. Ora, se aprovam uma nova minuta e um novo contrato e vão pedir um visto ao tribunal de contas significa que no discurso dizem que vão reavaliar, mas na prática estão a fazer avançar o TGV”.

Nesta altura, avançar com o comboio de alta velocidade é, para Paulo Portas, “endividar ainda mais o país”.

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O líder do CDS-PP alertou que se Portugal suspender o TGV não perde fundos comunitários. O “deputado Nuno Melo questionou a Comissão Europeia sobre o assunto que disse, com clareza, que não avançando com o TGV o país não perderia os fundos”, acrescentou.

“Os fundos podem ser afetados a outros programas e projetos”, disse. “Ao ter a teimosia de querer impor o TGV neste momento em que o país já está tão endividado, o Governo desperdiça esta oportunidade que a Comissão Europeia lhe deu”, afirmou Paulo Portas.

O líder centrista apareceu de boné, na XX Feira do Fumeiro de Montalegre. “O primeiro-ministro fica um bocadinho incomodado com o meu boné, mas continuarei a usá-lo enquanto as candidaturas do Proder forem um pesadelo, o Ministério da Agricultura não decidir as coisas a tempo e os pagamentos aos agricultores chegarem atrasados”, sublinhou.

“Vamos ter de devolver a Bruxelas mais de 160 milhões de euros que eram postos à disposição dos agricultores portugueses, mas o Ministério da Agricultura, por incompetência política, não soube fazer o parcelário, nem o controlo a tempo e então temos de devolver 160 milhões de euros”, disse.

Pedro Passos Coelho afirmou que se o PSD for Governo reduz Ministérios. Paulo Portas disse concordar e adiantou: “Portugal pode ser bem governado com um Governo que tenha menos ministros, menos secretários de Estado, mas que tenha os melhores”. Mas isto “tem de ser bem meditado”, disse.

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