Revoltou-se contra a destruição de alimentos. Agora lidera a luta contra a fome

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Durante muitos anos, Nuno Cabrita Alves assistiu de perto à destruição de “largas toneladas de alimentos” na indústria agroalimentar. E era a própria União Europeia que pagava para destruir os produtos agrícolas (como já tinha feito com o abate da frota pesqueira nos anos 90)…! Foi então que decidiu mudar de vida e criar o Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve, em maio de 2007. Quase dez anos depois, o banco chega a 18.500 pessoas na região, através de 120 instituições. Mas a luta contra a fome e o desperdício está longe de ser ganha…!

 

Já ouviu algum presidente afirmar que o seu maior objetivo é acabar com a sua própria instituição? Pois bem, essa é a maior ambição de Nuno Cabrita Alves, um dos fundadores e coordenador geral do Banco Alimentar Contra a Fome do Algarve (BACFA), criado em maio de 2007.

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“Desejo sinceramente que os bancos alimentares deixem de existir. Seria um sinal de que não há fome nem pobreza, e que, por outro lado, não há desperdício alimentar”, refere ao Jornal do Algarve, reconhecendo que se trata de “uma utopia, mas creio que nunca devemos de desistir do caminho certo”.

Enquanto tal não acontece, o maior desejo do presidente do banco alimentar do Algarve é angariar mais voluntários para continuar o seu trabalho, “obtendo mais alimentos e outros recursos, que nos permitam fazer mais e melhor”…

(NOTÍCIA PUBLICADA NA ÍNTEGRA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JA – DIA 1 DE DEZEMBRO)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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