A “mais pequena localidade do Algarve” – a Aldeia da Senhora do Forte –, assinala no próximo sábado, dia 23 de junho, a partir das 17h00, o 25º aniversário da sua inauguração. Este ano, as comemorações têm lugar no Centro Cultural de Lagos.
Trata-se de uma povoação em miniatura, que foi construída há um quarto de século, com traços da paisagem e arquitetura algarvias. Aliás, a aldeia pretende mesmo representar a autenticidade do Algarve que já não existe e até tem lendas e feitos históricos associados à sua fundação. A história da aldeia encontra-se mesmo publicada em vários volumes que podem ser consultados no museu.
A ideia surgiu em 1989 na mente de Pedro Reis. Este antigo funcionário público de Lagos andava na casa dos 40 anos quando decidiu passar 5.300 horas a trabalhar nesta aldeia em miniatura, doada posteriormente ao museu de Lagos, em 1993.
“O seu traçado urbanístico e as belezas naturais foram cuidadosamente aproveitados e respeitados, de forma a proporcionar as melhores condições de vida aos seus moradores e aos visitantes. Tem registado uma cada vez maior afluência de turistas, sendo hoje uma das localidades do Algarve mais procuradas”, adiantam os responsáveis do museu de Lagos.
É de realçar que esta aldeia é visitada anualmente por mais de 50 mil turistas…! E a maioria das pessoas julga mesmo que se trata de uma réplica de uma aldeia existente, mas a verdade é que é tudo fruto da imaginação de Pedro Reis.
Refira-se ainda que a tradicional festa de aniversário da pequena aldeia obteve, em 2011, o primeiro prémio da Paisagem Mediterrânica e passou a constar do Catálogo de Boas Práticas editado pelo programa comunitário Pays-Med-Urban.
NC|JA