Volte-face nas sondagens: Maioria dos gregos diz “Sim” à proposta dos credores

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É um volte-face nas sondagens em menos de 24 horas. Um inquérito divulgado na quarta-feira à noite aponta para a vitória do “Sim” no referendo do próximo domingo na Grécia, contrariando os resultados de outra sondagem revelados na parte da manhã.

Segundo o inquérito divulgado pelo site Euro2day, 47,1% dos gregos afirmam que vão votar a favor da proposta apresentada pelos credores a Atenas, contra 43,2% que deverão escolher o “Não”. Por outro lado, 6,3% dos inquiridos mostram-se indecisos.

Na anterior sondagem divulgada na quarta-feira de manhºa pelo jornal “Efimerida ton Syntakton”, 46% dos inquiridos diziam que iam votar ‘não’. Por seu turno, 37% afirmavam que irão votar ‘sim’ nessa consulta popular, enquanto 17% se revelavam indecisos.

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Varoufakis admite demissão do governo

Entretanto, o ministro grego das Finanças grego admitiu esta quinta-feira que o governo helénico deverá demitir-se caso os gregos votem a favor de mais austeridade. “Poderemos demitir-nos mas com um espírito de cooperação com aqueles que nos sucederem”, afirmou Yanis Varoufakis em entrevista à rádio australiana ABC.

O governante helénico disse ainda acreditar que será possível encontrar uma solução para o país, após o referendo do próximo dia 5 de julho. “Acreditamos que o veredito do povo deve ser respeitado e que nada está acabado, pelo que as negociações serão retomadas após o referendo”, acrescentou.

Recorde-se que os ministros das Finanças da zona euro decidiram na quarta-feira que as negociações com Atenas seriam interrompidas até ao referendo do próximo domingo: “Não voltaremos a falar nos próximos dias, nem ao nível do Eurogrupo, nem entre as instituições gregas e os credores, sobre as propostas ou sobre eventuais empréstimos. Limitamo-nos a esperar pelo resultado do referendo de domingo”, anunciou o líder do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, após uma reunião por teleconferência.

Antes, o primeiro-ministro grego confirmara, numa declaração ao país, que o referendo vai mesmo realizar-se no dia 5 de julho, sustentando que a vitória do ‘não’ não significará um corte com a Europa, mas o regresso aos valores europeus”.

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