O relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre o caso da Lista VIP é arrasador no que revela sobre o funcionamento da Autoridade Tributária (AT): informalismo a mais, decisões não fundamentadas, despreocupação com obrigações legais, desconhecimento das normas internas, responsáveis que não sabem, não querem saber e não perguntam. E este é o retrato que se tira de quatro dirigentes e responsáveis da AT, não de funcionários de base. Quanto a esses, também não saem bem na fotografia: uma das conclusões do inquérito aponta a “insuficiente sensibilização dos trabalhadores da AT sobre os princípios que norteiam as funções públicas, em especial o da prossecução do interesse público e o da transparência, bem como das normas éticas e de conduta indispensáveis à conformação da ação de uma entidade com as competências das AT”.
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