Um pelotão de militares do exército já começou a patrulhar a serra de Silves, no âmbito de um protocolo estabelecido com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em parceria com o município de Silves.
Para além da vigilância da mata nacional Herdade da Parra, os militares vão patrulhar caminhos florestais, áreas de edificação dispersa e aglomerados urbanos do setor norte do concelho, nas freguesias de Silves, São Bartolomeu de Messines e São Marcos da Serra.
O patrulhamento em Silves vai decorrer até ao mês de setembro, durante o período crítico de defesa da floresta contra incêndios florestais.
Esta ação foi denominada pelo exército como “Plano Faunus” e está a ser posta em prática pelo Regimento de Infantaria Nº1, sedeado em Tavira.
Durante a operação, os militares estabelecerão uma base temporária no interior da serra de Silves localizada nas imediações da Herdade da Parra (quinta pedagógica) e contarão como apoio logístico do município de Silves.
Segundo a autarquia, esta ação, já implementada em 2014, teve “resultados muito positivos no concelho, tendo-se diminuindo de forma muito substancial as ocorrências na área patrulhada pela referida unidade, contribuindo igualmente para aumentar o sentimento de segurança junto das populações mais isoladas e envelhecidas do concelho, que esperamos dar continuidade em 2015”.
Meios de combate a postos em São Marcos da Serra
Entretanto, e também à semelhança do que aconteceu no ano passado, o município de Silves já concretizou o pré-posicionamento de uma equipa de combate a incêndios florestais em São Marcos da Serra, no antigo quartel de bombeiros, atualmente utilizado pela Cruz Vermelha Portuguesa.
Este dispositivo, constituído por cinco operacionais e um veículo pesado de combate a incêndios florestais, ficará posicionado neste espaço durante toda a época crítica de combate a incêndios florestais, que decorre até setembro, e funcionará de forma contínua durante 24 horas, incluindo feriados e fins de semana.
NC/JA
.
.
