O Tribunal de Loulé vai ouvir amanhã os argumentos que sustentam o pedido de “suspensão imediata” da permissão de furos de sondagem em frente a Aljezur. As testemunhas apresentadas pelo Ministério do Mar também serão ouvidas amanhã, enquanto a audição da Eni/Galp está marcada para a próxima quarta-feira. A decisão do tribunal vai condicionar todo o processo
O Tribunal Administrativo de Loulé vai ouvir esta sexta-feira, às 9h30, os argumentos de diversas associações, que formam a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP), contra o Ministério do Mar, por ter autorizado furos de sondagem a 46 quilómetros ao largo de Aljezur. No mesmo dia, às 14h30, está também marcada a audição das testemunhas apresentadas pelo Ministério do Mar, enquanto a audiência da Eni/Galp realiza-se na próxima quarta-feira, dia 28, às 9h30.
Em declarações ao JORNAL DO ALGARVE, os responsáveis da PALP revelam em primeira mão o que vão dizer amanhã ao tribunal: “Só o ‘simples’ ato de começar a perfurar o fundo do mar em busca de petróleo, ou gás, causa danos significativos em todo um ecossistema que não consegue coabitar com a prospeção e exploração de hidrocarbonetos. São esses danos que se pretendem evitar a todo o custo”, defendem.
Apesar de o Tribunal de Beja já ter chumbado uma providência cautelar semelhante, interposta pela Câmara de Odemira, a PALP acredita num desfecho diferente neste caso. “Estamos convictos das razões que nos levaram a dar este passo, estamos convictos das razões de direito que motivaram esta providência cautelar e estamos perfeitamente convictos da razão que assiste a esta causa”, salientam…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 22 DE FEVEREIRO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve