Sagres: Investigadores procuram veleiro italiano afundado por submarino alemão há 100 anos

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Até ao próximo dia 7 de setembro está a decorrer uma campanha de investigação, ao largo de Sagres, para localizar o veleiro italiano afundado pelo submarino alemão U-35, no decorrer da 1ª Guerra Mundial, a 24 de abril de 1917.

A iniciativa está a ser organizada por uma equipa do Centro de Investigação Naval da Marinha Portuguesa (CINAV), liderada pelo comandante Augusto Salgado e o historiador Jorge Russo, ação esta que também é apoiada pela Câmara Municipal de Vila do Bispo.

Para celebrar esta interessante intervenção que procura colocar a zona costeira do concelho algarvio nos mapas da 1ª Guerra Mundial, foi ontem (dia 3) assinado um protocolo, entre o município de Vila do Bispo e a Escola Naval (Marinha Portuguesa), que estabelece um apoio de 15 mil euros concedido pela autarquia.

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No passado mês de agosto, esta investigação mereceu a atenção da prestigiada revista “National Geographic”, que se debruçou sobre esta história da 1ª Guerra Mundial.

Na tarde de 24 de abril de 1917, o veleiro italiano Bienaimé Prof. Luigi viajava entre o Reino Unido e Génova, na importante rota que ligava a Grã-Bretanha ao Mediterrâneo, quando um submarino imperial alemão, o U-35, comandado por Lothar von Arnauld de la Perière (1886-1941), afundou a embarcação.

O veleiro italiano não foi até ao momento localizado e o diário de bordo do U-35 indica o seu afundamento numa posição cujo fundo se encontra a grande profundidade.

Os investigadores do CINAV tentam localizar estes destroços a mais de 650 metros de profundidade, utilizando tecnologia de ponta.

JA

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1 COMENTÁRIO

  1. Já que os assuntos relacionados com a abertura dos poços de petróleo parece que deixou de ter interesse para a comunicação social gostaria de deixar uma proposta para alguém propor ao governo;em vez de furarem aqui no Algarve,já que os poços de petróleo não acarretam “NENHUMA POLUIÇÃO AMBIENTAL NEM RISCOS” os políticos que vão furar para Lisboa que também tem petróleo igual ao Algarve e deixem os Algarvios em paz.Esta força de ocupação portuguesa no nosso território Algarvio já vai trazendo problemas a mais,já cá estão á 600 anos,está na altura de se porem a andar daqui para fora.

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