S. Brás recua a 1914 com recriação histórica

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Este fim de semana, o Centro Histórico de São Brás de Alportel vai mergulhar num sono de 100 anos e regressar a 1914, ano de fundação do concelho, cujo centenário tem vindo a ser celebrado com um intenso programa de comemorações que termina com uma recriação histórica, de entrada gratuita.

O quotidiano de 1914 ganha vida com centenas de figurantes que saem à rua para reviver as primeiras décadas do século XX. Ao passear pelo centro histórico da vila, será surpreendido pelo bulício do início do século.

Pode espreitar antigas casas que abrem especialmente nestes dias para contar a sua história, entrar de novo nas antigas tabernas, há tantos anos encerradas, entrar no debate entre fervorosos republicanos e monárquicos e apreciar aqui e ali elegantes senhoras de famílias abastadas, cavalheiros de fartos bigodes, mas também artesãos, mercadores e mestres de ofícios, os sapateiros, as costureiras, as cabeleireiras que abrem portas para mostrar o seu trabalho, entre um sem fim de personagens que ilustram o viver da época.

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Durante dois dias, sábado e domingo, entre as 18h00 e as 02h00, o coração da vila de S. Brás de Alportel bate mais forte, com um recheado programa de animação que preenche todas as ruas, guardando um espaço muito especial para as crianças e as famílias e ainda três palcos principais repletos de música e dança.

Os palcos VilaAdentro, Verbena e Fonte Nova contam com inúmeros momentos de música, dança, teatro, arte circense e muito mais. Não faltará o “balho” (baile) à moda antiga, as valsas, a dança da tablete e até a velhinha e misteriosa dança “Fôfa”. Haverá tempo ainda para escutar o velhinho realejo, para rir com os Robertos, para estar à conversa com Estanco Louro, para assistir a uma noite de fado muito especial, para ouvir jazz, como nos velhos tempos, e, claro, para reviver estes 100 anos de memórias com todos os sentidos!

Valerá também a pena provar as iguarias dos dois espaços de restauração em lugares inesperados: no Adro da Igreja e no Jardim do antigo Palácio Episcopal

As ruas deixam-se invadir pelo borburinho dos artesãos que vendem os seus produtos, pelas “tascas” de copos e petiscos e por uma imensa animação de rua composta por artistas circenses, malabaristas, performances de dança, canto, acordéon e encenações de acontecimentos do quotidiano.

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