Os nomes do Governo de António Costa

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O rol completo dos nomes do próximo Governo ainda só os conhece António Costa, mas há alguns que é certo que aparecerão na lista que o líder socialista diz estar em condições de apresentar “imediatamente” ao Presidente da República, assim que este o indigite primeiro-ministro.

São os casos de Mário Centeno, dado como indiscutível na pasta das Finanças, devendo levar consigo para a secretaria de Estado das Finanças ou do Orçamento, Ricardo Felix Mourinho – que nos últimos tempos tem surgido como seu braço-direito. Também Manuel Caldeira Cabral, o académico da Universidade do Minho que também integrou o grupo de economistas que redigiu o cenário macroeconómico (e encabeçou a lista de deputados por Braga), é tido como certo na pasta da Economia.

Augusto Santos Silva deverá ser o ministro dos Negócios Estrangeiros. O professor na Faculdade de Economia da Universidade do Porto já ocupou várias pastas nos governos socialistas: a Educação e a Cultura, com Guterres; os Assuntos Parlamentares e a Defesa, com Sócrates. Margarida Marques deverá ficar com os Assuntos Europeus (chegou a falar-se de Elisa Ferreira, mas a eurodeputada não estará disponível para deixar Bruxelas, por enquanto). Pedro Marques (antigo secretário de Estado da Segurança Social com Vieira da Silva) é tido como certo no no ministério do Planeamento e Infraestruturas (nova designação para as Obras Públicas). Maria Manuel Leitão Marques terá a tutela da Presidência e da Modernização Administrativa – levando consigo, para esta última, como secretária de Estado, Graça Fonseca. Ambas são colaboradoras de sempre de António Costa.

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Não haverá ministro dos Assuntos Parlamentares – Carlos César será um “super” líder parlamentar. A ligação institucional entre o palácio de S.Bento e a residência oficial do primeiro-ministro caberá ao secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos. Vieira da Silva voltará à Segurança Social, Adalberto Fernandes será ministro da Saúde. Tiago Brandão Rodrigues, investigador bioquímico, cabeça de lista por Viana de Castelo, poderá ocupar a pasta da Educação. Manuel Heitor, professor catedrático do Técnico, antigo secretário de Estado de Mariano Gago, é o nome de quem se fala para a Inovação, Ciência e Ensino Superior. O Ambiente (que poderá ser renomeado como “ministério do Ambiente e Mobilidade”) poderá ser entregue a Helena Freitas, professora da Universidade de Coimbra (e cabeça de lista por esse círculo eleitoral); mas o nome de João Matos Fernandes, que ocupa atualmente a presidência das Águas do Norte, tem vindo a ganhar força.

Para a Cultura aguarda-se um nome no feminino, depois de se ter percebido que a escolha inicial de António Costa teria recaído sobre o recentemente falecido vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, Paulo Cunha e Silva. Poderá ser Gabriela Canavilhas – que bisaria na função, que ocupou com Sócrates – ou Inês de Medeiros (que tem tido essa “pasta”, enquanto deputada). Na Justiça fala-se do antigo diretor-adjunto da Polícia Judiciária e ex-presidente da Associação Sindical dos Juízes, Mouraz Lopes. Rocha Andrade poderá ser ministro da Administração Interna, lugar para que também Eduardo Cabrita tem sido mencionado. A Defesa poderá ser entregue ao antigo vice-presidente da AR ( e ex-secretário de Estado da Defesa, com Jaime Gama), Miranda Calha.

Cristina Figueiredo (Rede Expresso)

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