Mais de metade da requalificação da EN 125 vai ficar concluída até ao final deste mês, designadamente entre Vila do Bispo e Olhão. Apesar de ter como principal objetivo “reduzir a sinistralidade em 35%”, a requalificação da principal via da região está aquém das expetativas criadas, pois o número de acidentes, mortes e feridos graves continua a aumentar. Com o verão – e a confusão – aí à porta, o JA faz o diagnóstico, recorda as promessas e analisa o tema que afeta diariamente a vida de milhares de algarvios e turistas
As obras de requalificação da EN 125 arrancaram tarde e a más horas. Para piorar a situação, a intervenção esteve suspensa durante vários anos e só agora, mais de oito anos depois da apresentação do projeto inicial, é que algumas das principais obras estão a aproximar-se do fim. É o caso do troço que liga Vila do Bispo e Olhão, cujo prazo de conclusão está previsto para o próximo dia 30 de junho. Estes trabalhos – que estão em contagem decrescente em vários locais do barlavento algarvio – representam um investimento total de cerca de 85 milhões de euros, dos quais praticamente 100% já foram executados, como adianta a Infraestruturas de Portugal (IP), confirmando assim, desta vez, o cumprimento do prazo previsto para o fim das obras entre Vila do Bispo e Olhão. Já a eliminação dos “pontos negros” no troço entre Olhão e Vila Real de Santo António só deverá arrancar em força no próximo ano.
O problema é que, mesmo depois de concluídas diversas intervenções na principal via que atravessa o litoral algarvio, os acidentes continuam a aumentar na região.
Entre 1 de janeiro e 31 de maio de 2017, já ocorreram 3.690 acidentes nas estradas algarvias: são mais 104 acidentes rodoviários do que no mesmo período de 2016 e mais 422 em relação ao período homólogo de 2015…
(NOTÍCIA COMPLETA – E REAÇÕES DE REPRESENTANTES DE PS, BE, PCP, PSD E CDS – NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 8 DE JUNHO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve