Quando o médico Santos Pereira fundou a Associação Oncológica do Algarve (AOA), há mais de 22 anos, as vítimas de cancro eram forçadas a percorrer 300 quilómetros para terem acesso a consultas e tratamentos. E muitos acabavam por falecer devido a essa distância e à falta de recursos na região algarvia. Hoje, o Algarve já dispõe de melhores acessos e armas na luta contra este flagelo, tudo graças ao inestimável legado de esperança que deixa Santos Pereira
O falecimento do médico José Santos Pereira, fundador e presidente da Associação Oncológica do Algarve (AOA), ocorrido na semana passada na sequência de uma paragem cardíaca, não deixou quase ninguém indiferente na região. E com razão, porque o médico de 80 anos foi o grande impulsionador da luta contra o cancro no Algarve, tendo ajudado milhares de vítimas desta doença ao longo da sua vida.
É preciso lembrar que há cerca de duas décadas, os doentes oncológicos tinham de deslocar-se 300 quilómetros, até Lisboa, para terem acesso a consultas e tratamentos. E muitos foram os que morreram desta doença, que “impõe” um diagnóstico precoce e um tratamento atempado.
Hoje, a situação é melhor e a região já tem algumas armas de luta contra o cancro. A “culpada” é a associação criada por Santos Pereira há mais de 22 anos…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 9 DE FEVEREIRO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve