Morreu a menina violada e queimada viva na Índia

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A polícia indiana anunciou esta quinta-feira a morte da menina de 16 anos que foi violentamente atacada por dois homens que lhe deitaram fogo, dois dias antes do Natal.

A menina foi internada num hospital de Calcutá e antes de morrer acusou os atacantes de estarem ao serviço dos dois grupos de violadores que a violentaram dois meses antes.

“Ela prestou uma declaração antes de morrer diante dos profissionais de saúde, afirmando que foi queimada viva por duas pessoas próximas dos acusados quando estava sozinha em sua casa a 23 de dezembro”, disse o polícia Nimbala Santosh Uttamrao à agência France Press.

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O dia 26 de outubro foi fatídico para esta menina que foi violada perto de casa, em Madhyagram, 25 km a norte de Calcutá. No dia seguinte, foi à polícia denunciar o sucedido. Quando regressava a casa, um grupo de seis homens violou-a novamente.

Os protestos pelo crime de violação de mais esta jovem fizeram-se ouvir em Calcutá.

Violações em Nova Deli aumentaram 250% em 2013

O caso da estudante de 23 anos que morreu na sequência de uma violação coletiva num autocarro em Nova Deli, em dezembro de 2012, despertou a opinião pública mundial para este crime tão frequente na Índia.

Nova Deli, a capital, é a cidade onde se registam mais violações no país. Em 2013, em média, foram violadas cinco mulheres por dia e raptadas dez, informou a Polícia ao Supremo Tribunal.

Os crimes contra mulheres, incluindo o assédio, o rapto e outras agressões, aumentaram em 5 vezes em relação a 2012 – dados contabilizados só até outubro.

Em 2012, houve 590 vítimas de violação. Em 2013 a polícia registou 1330 casos, o que corresponde a um aumento de quase 250% face ao ano anterior.

Os casos de maus-tratos a mulheres em relações conjugais também aumentaram de 1605 para 2487.

Catarina Marques Rodrigues (Rede Expresso)

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