O presidente do Conselho de Administração do Montepio Tomás Correia negou esta noite em entrevista à TVI que a exposição ao Grupo Espírito Santo supere os 200 milhões de euros. Garante que a mesma “está devidamente provisionada” e a auditoria em curso insere-se “num quadro de perfeita normalidade”.
Questionado sobre se o montante desta exposição pode ultrapassar os 200 milhões de euros – como foi noticiado pelo público a 19 de julho passado, Tomás Correia afirma: “nego completamente”. O banqueiro precisa o valor “na ordem dos 150 milhões de euros e assegura que a exposição está “devidamente reportada e provisionada”.
A auditoria “não tem associação ao BES”, garante Tomás Correia, acrescentando que a mesma foi anunciada por carta do Banco de Portugal a 30 de outubro do ano passado.
O que está em causa é “uma avaliação de procedimentos através de uma mostragem de créditos”, selecionados pelo Banco de Portugal, na sua “esmagadora maioria créditos à habitação”, adianta. Trata-se de “uma rotina normal e desejável”, defende, e clientes, associados e trabalhadores “podem estar descansados”, porque “o grupo é muito bem capitalizado, muito líquido e muito bem provisionado”.
Tomás Correia afiança ainda que “o Montepio está preparado para cumprir as regras da atividade seguradora”, uma vez que a associação mutualista é supervisonada pelo Ministério da Segurança Social.
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