Médico e enfermeira levam saúde a centenas de povoações isoladas do interior algarvio

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As unidades móveis fazem centenas de quilómetros por dia para “cuidar da saúde” às povoações isoladas do Algarve

No interior algarvio, há milhares de idosos longe do médico, sem dinheiro e sem transportes para chegar às extensões e centros de saúde. Por isso, o município de Castro Marim decidiu garantir o funcionamento de uma unidade móvel de saúde a tempo inteiro, que percorre diariamente centenas de povoações isoladas. A primeira unidade foi criada, há 20 anos, no concelho vizinho de Alcoutim, e o exemplo tem vindo a ser seguido por muitos municípios da região e do país

Numa altura em que escasseiam cada vez mais as unidades e os profissionais de saúde nas zonas rurais, as autarquias têm vindo a assumir a responsabilidade de resolver os graves problemas de falta de serviços médicos e de enfermagem no interior algarvio.
É o que acontece em Castro Marim, onde a câmara liderada pelo médico Francisco Amaral (PSD), garantiu, na semana passada, o funcionamento a tempo inteiro da Unidade Móvel de Saúde (UMS), com a contratação de uma enfermeira, que se junta assim aos três médicos em funções.

Refira-se que a primeira Unidade Móvel de Saúde (UMS) do país foi criada, há 20 anos, em Alcoutim, pelo médico e agora autarca da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, quando era presidente do município vizinho.

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A iniciativa revelou-se a melhor forma de prestar cuidados de saúde à população que vivia mais isolada e vulnerável e foi exemplarmente seguida em muitos outros municípios da região, como Vila do Bispo, São Brás de Alportel, Lagoa e Loulé, entre outros, assim como do país.

A ideia é prestar cuidados de saúde à população que vive em locais de difícil acesso e com enorme carência de cuidados de saúde, conforme realça o município de São Brás de Alportel. “Por montes e vales, faça chuva ou faça sol, a Unidade Móvel de Saúde tem encontro marcado com a população que vive mais longe, mas que agora está mais perto da saúde, para controlar a tensão arterial, os níveis de colesterol ou da diabetes, aprender alguns cuidados essenciais a ter com a saúde e ouvir uma voz amiga”, lê-se no site da câmara.

Já o médico e autarca Francisco Amaral fala destas unidades móveis de saúde como “um ato de justiça para com esta população envelhecida, que levou uma vida de sacrifício”. “Que tenham agora, ao menos, algum conforto na doença, proporcionado por esta equipa médica nos seus domicílios”, salientou…

(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 2 DE MARÇO)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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