Maria Luís Albuquerque quer “tornar-se irrelevante”

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Maria Luís Albuquerque

Maria Luís Albuquerque considera que a maior ambição de qualquer ministro das Finanças “é tornar-se irrelevante”. Porquê? Porque quando as coisas correm bem, nem se dá pela sua existência. Tal como os contabilistas ou diretores financeiros das empresas, “quando as coisas correm bem os ministros das Finanças não têm importância nenhuma”.

Numa sessão do PSD no Porto, esta quarta-feira à noite, a ministra advertiu que “só será possível baixar os impostos quando houver uma redução estrutural na despesa”. E isso ainda não aconteceu.

A consolidação orçamental “foi conseguida dois terços à custa da despesa e um terço à custa da receita”. Mas, o ano de 2015 “começou melhor do que o esperado. “Estamos a chegar onde queríamos: reduzir mais na despesa do que aumentar na receita. Enquanto não reduzirmos estruturalmente na despesa, não vamos poder as taxas de imposto, como desejamos” fazer”, disse Maria Luís Albuquerque.

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Confiança a crescer

A ministra sente a confiança crescer na rua e referiu o crescimento do parque automóvel para dar conta da expansão do consumo e da animação da economia.

“Todos nós que andamos na rua sentimos que há mais confiança, que as pessoas estão mais leves, sentimos que há mais consumo, sentimos que há mais carros na estrada”, declarou.

Na sua intervenção, Maria Luís lembrou que “sem trabalho e sem cumprimento de regras não podemos querer ter os benefícios de estar na União Europeia, de ter acesso a mercados e de ter uma ambição legítima de uma vida melhor”. Mas, “não se pode ter tudo”, avisou a ministra.

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