Marcelo Rebelo de Sousa: “A maioria está estável”

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Marcelo Rebelo de Sousa

Certas palavras podem causar terramotos políticos, especialmente se vierem de um Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa disse esta terça-feira aos jornalistas, durante uma visita ao Exército no Regimento de Comandos da Amadora, que “depois das autárquicas, veremos o que se passa. Mas o ideal para Portugal, neste momento, é que o Governo dure e tenha sucesso”.

Muitos comentadores políticos viram nesta afirmação de Marcelo um sinal à direita e um aviso para a esquerda. Em declarações ao “Observador”, o Presidente da República vem clarificar e reafirmar o que disse sobre o atual ciclo politico terminar nas autárquicas.

“Eu já tinha dito isso, não era uma novidade. O Governo dura uma legislatura, mas em Portugal há uma tradição de as autárquicas terem uma leitura nacional. Já houve vários casos”, refere Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando a saída de António Guterres em 2001. Mas não é este cenário que o Presidente prevê para o PS nas eleições do próximo ano. “Não acho que o Governo vá cair” por causa das autárquicas, diz ao jornal digital.

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Para Marcelo, aquela afirmação foi “para se perceber que estava fora de causa nestes dois anos haver instabilidade. E depois também era desejável que não houvesse. Como havia grande especulação sobre certas leis [35 horas e barrigas de aluguer], queria dizer que nada se alterou significativamente desde o começo da legislatura e das minhas funções. A maioria está estável”, justifica.

Fábio Monteiro (Rede Expresso)

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