Lídia Jorge vence prémio Vergílio Ferreira

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O Prémio Vergílio Ferreira 2015 foi atribuído esta quarta-feira à escritora algarvia Lídia Jorge. Este galardão incide sobre o conjunto da obra de um autor que se tenha distinguido nos domínios da ficção ou do ensaio.

Ficou escrito em ata que “o júri decidiu atribuir o prémio à escritora Lídia Jorge, autora de O Dia dos Prodígios, e à obra, que até hoje a continuou, dedicada desde então a uma revitalização realista e onírica da vida e da sociedade portuguesa pós-25 de Abril, numa rara convergência entre a singularidade do tempo que é ainda o nosso e a sua vocação de universalidade.”

O júri do prémio, que pretende homenagear o escritor de Aparição, é composto este ano pelos professores António Sáez Delgado (presidente), Eduardo Lourenço, António Cândido Franco e o diretor do Departamento de Linguística e Literaturas da UE.

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Lídia Jorge nasceu em Boliqueime, em 1946. Licenciada em Filologia Românica, dedicou-se depois ao ensino. Desde a publicação do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980), Lídia Jorge impôs-se na literatura portuguesa como um dos principais nomes surgidos no pós-25 de Abril, pertencendo a uma geração que vivenciou o período revolucionário e que o problematizou nas suas obras. Além de romancista, Lídia Jorge é também contista e autora de uma peça de teatro (A Maçon, 1997).

A entrega do prémio realiza-se este ano a 5 de março, na Universidade de Évora.

Instituído pela Universidade de Évora em 1997, o prémio Vergílio Ferreira foi atribuído pela primeira vez a Maria Velho da Costa, a que se seguiram, entre outros, Mia Couto, Almeida Faria, Eduardo Lourenço, Agustina Bessa Luís, Vasco Graça Moura, Mário Cláudio, Luísa Dacosta, José Gil e Hélia Correia.

JA

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