JSD Tavira denuncia problemas de imigração e “escravatura”

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O presidente da JSD Tavira, Artur Teixeira Gomes, denunciou esta semana em comunicado que existem problemas de imigração e “escravatura” naquele concelho.

“Quem visite a Luz de Tavira, entre as 20h00 e as 22h00 de qualquer dia da semana, poderá ver um ‘mar de imigrantes’ provenientes do Vietname, Nepal e do Cambodja”, começa por referir, acrescentando logo a seguir: “Até aqui nada errado, o problema é quando verificamos que todos seguem, a pé, para uma das estradas que leva até à vila de Amaro Gonçalves, e entram num portão que se encontra em zona rural e destinada à exploração agrícola, totalmente forrado e com cerca de dois metros de altura. Por detrás desse portão encontram-se uma série de pré-fabricados que servem para o alojamento de centenas de trabalhadores das estufas anexas a esse complexo.”

O pior, salienta o líder da JSD Tavira, é que “existem, pelo menos, mais três exemplos na freguesia de Luz de Tavira e Santo Estêvão”. “Se efetuarmos o rácio entre o número de pré-fabricados e trabalhadores torna-se assustador tentar compreender as condições em que estes seres humanos (sobre)vivem. Aliás, viver num pré-fabricado com poucas ou nenhumas condições de habitabilidade é viver com dignidade?”, questiona Artur Teixeira Gomes, levantando dúvidas sobre o respeito dos direitos humanos, o código do trabalho e o processo de legalização destes trabalhadores.

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