Quando tomou posse, em outubro de 2013, o município de Portimão estava falido e na bancarrota, ao ponto de bens municipais terem sido penhorados. “Andei dois anos a pagar dívidas e a equilibrar as contas”, acentua Isilda Gomes, adiantando que “agora é altura de pensar nos portimonenses” e voltar a fazer investimentos. Mesmo assim, a autarca socialista não esconde que a dívida herdada do anterior executivo PS “é difícil de pagar”, ascendendo ainda a 140 milhões de euros. Por isso, a presidente da autarquia aguarda com ansiedade a aprovação do Fundo de Apoio Municipal (FAM)
Há cerca de um ano que a Câmara de Portimão aguarda com expectativa a aprovação do Fundo de Apoio Municipal (FAM), cujo dinheiro servirá, principalmente, para pagamento de dívidas a bancos.
“Temos uma dívida à banca que é difícil de pagar. Por isso, recorremos ao FAM, para assim ficarmos a dever exclusivamente a este fundo e a mais ninguém, beneficiando de uma taxa de juro mais baixa”, explicou Isilda Gomes, na semana passada, durante uma conferência de imprensa realizada no Hotel Bela Vista, na Praia da Rocha.
Segundo a autarca, a situação que o atual executivo herdou era de “verdadeira emergência”, com mais de 140 milhões de euros de dívida herdada do anterior executivo municipal, liderado por Manuel da Luz, também do PS. Daí a importância do FAM para a câmara voltar a efetuar investimentos, garantir o funcionamento dos serviços e transferir dinheiro para o movimento associativo. “O fundo vai permitir canalizar seis milhões de euros anuais para investimento”, adiantou Isilda Gomes…
(Notícia completa na última edição do JA – dia 14 de julho)
Nuno Couto | Jornal do Algarve