Já passaram dez anos desde o dia em que foi anunciada a construção do Hospital Central do Algarve, que até teve data de inauguração marcada para 2013. Apesar das promessas de vários governos e até da ação simbólica de lançamento da “primeira pedra”, a nova unidade de saúde – considerada “prioridade nacional” – continua no papel. A saúde no Algarve vai continuar, assim, a sofrer por mais alguns anos, pois há muito que os hospitais de Faro e Portimão estão saturados
A construção do novo Hospital Central do Algarve foi anunciada com pompa e circunstância há precisamente uma década, mas não passou ainda das intenções, quando já é assumido por todos que as atuais unidades (Faro, Portimão e Lagos) não têm capacidade, nem meios, para dar resposta aos habitantes e turistas que visitam a região.
A obra foi anunciada pela primeira vez no governo de José Sócrates, em maio de 2006, depois de um estudo a nível nacional ter apontado o Hospital Central do Algarve como o segundo mais prioritário em todo o país (atrás do Hospital de Todos os Santos, em Lisboa).
O início da construção estava previsto para 2009 e a inauguração do novo hospital foi marcada para 2013. Pelo meio, houve mesmo cerimónias de lançamento do concurso público e da primeira pedra…!
(Reportagem completa na última edição do JA – dia 4 de agosto)
(Também pode ler na última edição do JA as respostas às perguntas que o nosso jornal fez a António Eusébio (PS), David Santos (PSD), João Vasconcelos (BE), Paulo Sá (CDU) e Teresa Caeiro (CDS-PP) sobre o atraso da construção do Hospital Central do Algarve.
Os responsáveis políticos trocam argumentos e dizem o que pensam sobre o estado da saúde na região. Apesar das divergências, numa coisa todos concordam: a região e os algarvios não têm sido bem tratados nesta questão…)
Nuno Couto | Jornal do Algarve
