Hospitais em risco de enfrentar greves no verão

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Verão com muito calor e risco de greves à vista. Este é o diagnóstico que muitos hospitais fazem para os próximos dois meses, se o Ministério da Saúde não retomar as negociações com os sindicatos dos Enfermeiros Portugueses e dos Trabalhadores da Administração Pública para a aplicação das 35 horas semanais aos funcionários públicos com contratos individuais de trabalho (CIT). Muitos serviços podem ficar parados ou a meio gás, conta o “Diário de Notícias”.

Esta sexta-feira, 1 de julho, é uma data importante, para ambos os lados da barricada – entram em vigor as 35 horas semanais para os funcionários públicos. Mas os que têm contratos CIT não são abrangidos por esta medida. E é isso que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) considera injusto.

Segundo o “DN”, irão ser anunciadas esta sexta-feira pelo SEP as “formas de luta” escolhidas para contestar a não aplicação da redução de horário aos cerca de 9 mil enfermeiros que têm contrato com CIT. Greves, digamos. O sindicato defende que sejam precisos mais 900 a mil enfermeiros, com a mudança para as 35 horas semanais.

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Até ao final de quinta-feira, os sindicatos dos Enfermeiros Portugueses e dos Trabalhadores da Administração Pública ainda não tinham recebido qualquer resposta às suas reivindicações da parte do Ministério da Saúde.

“Até ao momento não houve novidades. Amanhã [sexta-feira] anunciaremos as nossas formas de luta que passam por greves”, disse ao Guadalupe Simões, dirigente do SEP, ao “DN”.

Só o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas (SINTAP) representa cerca 40 mil funcionários com contratos CIT. Nos últimos anos, os hospitais enfrentaram várias greves durante os meses de verão, situação que costuma criar vários problemas nos acessos aos cuidados de saúde.

Fábio Monteiro (Rede Expresso)

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