Feitas as contas, o Governo garante que os médicos cubanos contratados para trabalhar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) recebem menos do que os colegas portugueses com a mesma diferenciação técnica ou vínculo laboral. Em comunicado, os serviços do Ministério da Saúde deixam ainda claro que o protocolo, em vigor desde 2009, é para manter e que já no próximo mês chegam mais 51 clínicos. Vão ocupar lugares vazios em centros de saúde nas regiões do Alentejo, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo os cálculos da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), os médicos cubanos de medicina geral e familiar (MGF) custam ao Estado 4230 euros mensais. Já os encargos com os clínicos portugueses variam entre 3398 euros no início da carreira e 6265 euros no topo, incluindo os correspondentes encargos sociais pagos pelo SNS. Nos casos de prestação de serviço, em que “a responsabilidade das entidades contratantes esgota-se, à semelhança do que sucede com os médicos cubanos, com o pagamento da remuneração contratualizada, o encargo com cada profissional poderá ascender, em média, a 4800 euros”.
O bastonário da Ordem dos Médicos tem exigido igualdade nas remunerações e diz agora que a comparação feita pelo Governo não é correta. José Manuel Silva salienta que são comparadas realidades incomparáveis e que na despesa com os médicos cubanos o Estado devia incluir também os encargos que tem com o alojamento e as viagens.
Protocolo desde 2009
O protocolo com Cuba existe desde 2009 e “neste momento Portugal tem 18 médicos cubanos de MGF no SNS, num universo de 7651 médicos portugueses” com a mesma especialidade. O número vai agora ser reforçado com a contratação de 51 especialistas, garantindo médico de família a mais 47500 utentes. Os clínicos “serão colocados nas zonas mais carenciadas em termos de profissionais de saúde e de maior densidade populacional, designadamente Alentejo, Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, onde a colocação se tem revelado mais difícil ou onde há maior insuficiência, apesar dos vários concursos abertos”, justifica a ACSS. Dos clínicos que vão chegar, “26 destinam-se a substituir médicos cubanos que deixaram de trabalhar em Portugal e 25 virão reforçar o SNS”, incluindo os Serviços de Urgência de Básica.
Os responsáveis da Saúde explicam ainda em comunicado que o recurso aos médicos cubanos deve-se “à continuada carência de recursos humanos e ao crescente aumento de pedidos de reforma de médicos de MGF” e que “o Ministério da Saúde deu continuidade à contratação destes profissionais como uma das formas de responder às necessidades da população”. Ainda assim, é salientado que “a renovação deste acordo não deve ser analisada como uma medida isolada, mas no âmbito de um conjunto de medidas que o Ministério da Saúde tem vindo a implementar para reforçar o acesso da população ao SNS e a oferta de serviços de saúde nos cuidados de saúde primários”.
E do conjunto de medidas para dar médico de família a mais portugueses, a equipa do ministro Paulo Macedo destaca a “agilização de procedimentos de recrutamento e da abertura de cinco concursos para MGF com mais de mil vagas em apenas dois anos, estando em curso um concurso para recrutar médicos que se encontravam fora do SNS” ou ainda “o reforço da contratação de médicos aposentados”. Hoje estão em serviço 121 clínicos reformados.
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UM MEDICO CUBANO TRATA DEZ VEZES MAIS DOENTES QUE UM MEDICO PORTUGUES NO MESMO PERIODO DE TEMPO,E,MELHOR!A RAZÃO É SIMPLES MAS OS MEDICOS NÃO FALAM NELA,OS MEDICOS PORTUGUESES PRESCREVEM OS MEDICAMENTOS QUE DÃO VIAGENS,AUTOMOVEIS,DINHEIRO E TELEMOVEIS,MESMO QUE EXISTA OUTROS MEDICAMENTOS O UTENTE VAI SEMPRE SER ENGANADO LEVENDO OS MEDICAMENTOS QUE DÃO MAIS VANTAGENS AO MEDICO E NÃO AO PACIENTE.QUANTO AO TRATAR MAIS DOENTES,É QUE OS PORTUGUESES TRABALHAM EM DOIS OU TRES HOSPITAIS AO MESMO TEMPO,QUANDO TRABALHAM NO HOSPITAL PUBLICO DOS TRES QUE TRABALHAM,JÁ NÃO ESTÃO EM CONDIÇOES DE FAZER NADA ,SÓ DESCANSAR E DORMIR.NO ALGARVE OS MEDICOS TEEM ABUSADO DO SNS E DOS UTENTES E TEEM PASSADO COMPLETAMENTE IMPUNES NA JUSTIÇA.
Dr. José
Você é um néscio. Ignorante não é porque vê-se que não sabe o que diz.
Informe-se, homem