Poderá a Frutóbidos, uma pequena empresa pioneira na produção do tradicional licor de ginja de Óbidos, que produz licores, xaropes e aguardentes não vínicas, inspirar os produtores de medronho das serras do Caldeirão e de Monchique, no “up grade” organizacional, na ambição de lutar por uma indicação geográfica protegida ou no investimento na criação de uma imagem de marca?
Estes foram alguns dos motivos de interesse do debate “Made in Algarve”, que teve lugar na passada segunda-feira, no auditório da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo em Monchique, num encontro dedicado à pequena indústria.
Monchique acolheu mais um debate “Made in Algarve”, onde foram convidados para a reflexão empresários e atores locais. Este evento foi o quinto do ciclo, sendo que o primeiro decorreu em Albufeira, com o tema “Turismo”, o segundo em Tavira, com a “Terra”, o terceiro em Vila Real de Santo António, com o “Mar” e o quarto em Loulé, com o tema “Serviços”.
No dia 9 de maio vai realizar-se uma “grande conferência”, onde serão apresentadas as conclusões e será dado relevo, mais uma vez, às potencialidades do próximo quadro de apoio 2014-2020.
Os objetivos do ciclo de debates ‘Made in Algarve’, segundo David Santos, presidente da CCDR Algarve, são “conhecer as empresas e os produtos algarvios”, explicando “aos empresários e agentes locais quais as potencialidades do próximo quadro de apoio para as empresas”, dado que o Algarve tem de fazer “do velho, novo”.
JA
