Forte sismo mata cinco pessoas no Chile

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Estragos no Chile

A Presidente do Chile, Michelle Bachelet, decretou esta quarta-feira o estado de catástrofe natural no norte do país, sacudido na noite de terça-feira por um sismo de magnitude 8,2 na escala de Richter.

“Decretei estado de catástrofe natural em Arica e Tarapaca”, declarou, poucos minutos antes de assinar o decreto no palácio presidencial.

Michelle Bachelet vai deslocar-se hoje às zonas mais afetadas pelo forte terramoto que causou cinco vítimas mortais – quatro homens e uma mulher, que morreram vítimas de ataques cardíacos e esmagadas sob escombros -, de acordo com o mais recente balanço facultado pelo ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo.

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Ao contrário do que aconteceu aquando do forte terramoto de magnitude 8,8 na escala de Richter, ocorrido há quatro anos, a chefe de Estado tomou imediatamente a decisão de recorrer às forças armadas para salvaguardar
a ordem pública e prevenir saques.

À luz da lei chilena, o estado de catástrofe natural é adotado pelo chefe de Estado perante situações de calamidade pública, uma vez que contempla a possibilidade de limitar certas garantias constitucionais, como o direito de reunião ou liberdade de movimentos, e o confisco de bens.

A Presidente chilena, que suspendeu todas as atividades oficiais previstas para o dia de hoje, agradeceu ainda publicamente os telefonemas dos Presidentes do Peru e da Argentina, bem como do embaixador do Brasil “oferecendo toda a ajuda necessária”.

Alerta de possível tsunami cancelado

O abalo, registado às 20h46 locais (00h46 de quarta-feira em Lisboa) e que teve o seu epicentro a 83 quilómetros a noroeste da cidade de Iquique, na costa norte do país, foi localizado a dez quilómetros de profundidade, de acordo com o Instituto Geológico do Estados Unidos.

As autoridades procederam imediatamente à ativação de alerta de um possível tsunami, não só no Chile, mas também no Peru e Equador, segundo o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico. A mesma entidade, com sede no Havai, colocou ainda sob “vigilância” três países: Colômbia, Panamá e Costa Rica. Contudo, o alerta acabou por ser levantado esta manhã, mantendo-se apenas um aviso para o Havai.

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