Três médicos ortopedistas, contratados a uma empresa de prestação de serviços pelo Centro Hospitalar do Algarve, deixaram sem cirurgia uma criança, dois jovens e vários doentes adultos, no Hospital de Faro.
O caso terá ocorrido na última semana e, agora, as deputadas do CDS-PP Teresa Caeiro, eleita pelo círculo de Faro, Isabel Galriça Neto e Patrícia Fonseca, da Comissão de Saúde, exigiram esclarecimentos por parte do ministro da Saúde relativamente à situação ocorrida no serviço de ortopedia daquele hospital.
Alegadamente, na madrugada da passada quinta-feira, dois dos referidos ortopedistas estiveram incontactáveis e o terceiro terá sido “encontrado a dormir no 6.º piso, tendo abandonado a unidade 20 minutos depois de ter regressado ao Serviço de Urgência”, referem as parlamentares nas questões endereçadas ao Governo.
“A confirmarem-se estas notícias, o Grupo Parlamentar do CDS-PP entende que se está perante uma grave situação de negligência no tipo de contratações de médicos que é feita a empresas prestadoras de serviços, estando em causa não só a qualidade como, também, a própria assistência hospitalar aos utentes”, consideram as deputadas.
Refira-se que estes médicos são contratados pelo valor de 50 euros à hora, valor muito superior ao que auferem os clínicos dos quadros de pessoal.
As deputadas centristas querem saber se o ministro confirma a situação relatada, quantos utentes, ao todo, ficaram sem assistência pela ausência destes ortopedistas e se o responsável pela pasta da Saúde entende que uma situação destas seja admissível.
No mesmo documento, Teresa Caeiro, Isabel Galriça Neto e Patrícia Fonseca questionam a tutela sobre quais são os critérios utilizados na escolha de empresas prestadoras de serviços, que medidas pretende o ministro tomar para penalizar exemplarmente a referida empresa prestadora de serviços e, ainda, que medidas pretende tomar para evitar que situações destas se repitam nos Hospitais do SNS.
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Não é novidade nenhuma, nos hospitais e nos centros de saúde. As pessoas ficam horas e horas à espera para entrarem e eles estão nos seus gabinetes mexendo no ipod telemóvel, etc… de pernas em cima das cadeiras comendo uns chocolatinhos, sei do que falo…
Exactamente, sr. Presente nessas situações. Sem tirar nem pôr. Não sei qual é a novidade na notícia! !!! Há anos, anos e anos que isso acontece!!!!! …….
Ah! Mas depois não há dinheiro para os outros funcionários públicos que trabalham na Saúde. …… e Blá Blá Blá. Sempre o mesmo…..