Faro e Portimão na rota do Encontro Nacional de Amamentação

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A Semana Mundial de Aleitamento Materno decorre de 1 a 7 de agosto e, este ano, Faro (Jardim da Alameda) e Portimão (Colégio “A Flor”) estão incluídas entre as 15 cidades do país que vão receber os denominados encontros de amamentação, no próximo domingo, 2 de agosto, a partir das 17h30.

Em 2013, o que começou como uma iniciativa para juntar um grupo de mães num encontro agradável, onde seria abordado o tema da amamentação, a partilha de experiências e as dúvidas que habitualmente surgem à mãe lactante, atingiu proporções maiores do que o esperado.

O que foi um encontro em seis pontos do país no primeiro ano, rapidamente passou a ser uma iniciativa pela qual varias mães aguardam com ansiedade, que já se estende a 15 cidades e vilas espalhadas por todo o Portugal continental e ilhas.

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O tema da semana mundial de aleitamento materno deste ano de 2015 é a amamentação e o trabalho.

As recomendações da Organização Mundial de Saúde para todos os países (mais desenvolvidos ou menos desenvolvidos), são as de manter a amamentação exclusiva (sem introduzir qualquer outro alimento ou liquido) até aos seis meses de idade do bebé. A partir daí, é introduzida a alimentação complementar que, como o próprio nome indica, funciona como complemento ao aleitamento materno, sendo este o alimento principal do bebé até ao primeiro ano. Depois desse período, a OMS aconselha o aleitamento materno até, pelo menos, aos dois anos de idade, já a par de uma alimentação completa e equilibrada.

Vistas estas recomendações, e analisando as condições relativas à licença de maternidade em Portugal, para a mãe trabalhadora é complicado manter o aleitamento materno exclusivo até aos seis meses.

Aliados aos insuficientes cinco meses de licença de maternidade estão as pressões sociais, a falta de informação de algumas mães a respeito da amamentação, a falta de apoio de alguns profissionais de saúde que incentivam ao desmame precoce e a insistência nos famosos mitos já contrariados pela ciência, tais como “leite que secou” ou “leite fraco”.

Um dos principais objetivos destes encontros é mesmo o de desmistificar todas essas ideias erradas e o de mostrar que é possível para qualquer mãe saudável amamentar os seus filhos pelo tempo que desejarem.

A organização conta todos os anos com o apoio voluntário de conselheiras de aleitamento materno, devidamente formadas pela OMS/UNICEF, de profissionais de saúde (enfermeiras ou médicas) e de mães empenhadas em partilhar as suas experiencias e em ajudar grávidas e recém-mamãs neste percurso que é a amamentação.

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