EUA confirmam primeiro caso de ébola

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As autoridades de saúde norte-americanas dignosticaram o primeiro caso de ébola no país. Trata-se de um paciente que estava isolado num hospital em Dallas, no estado do Texas.

O Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) norte-americano confirmou esta terça-feira a infeção. Mas sobre a identidade e nacionalidade do doente, nada foi divulgado. Apenas que, no dia 19, viajou de avião da Libéria rumo aos EUA para visitar familiares. Chegou a Dallas no dia seguinte. Os sintomas só se manifestaram ao fim de alguns dias, tendo sido o próprio a procurar ajuda médica na passada sexta-feira, de acordo com o “Dallas Morning News”. Foi então posto em isolamento no fim de semana.

Responsáveis do Hospital Texas Health Presbyterian já tinham revelado na segunda-feira que havia um caso suspeito, não só pelos sintomas compatíveis com o vírus mas também pelo facto de ter estado na Libéria, o país que regista o maior número de mortes. Aqui, a epidemia já ceifou a vida a mais de 600 pessoas, de acordo mais recente balanço da ONU.

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“É francamente possível que alguém que esteve em contacto próximo com esta pessoa possa desenvolver ébola nas próximas semanas”, admitiu o director do CCPD, Thomas Frieden. Porém, o responsável rejeita um cenário de propagação semelhante ao que se verificou nos países da África Ocidental. A Organização Mundial da Saúde dá conta de mais de três mil mortes no pior surto do vírus que se conhece.

“Não tenho dúvidas de que iremos controlar este caso de ébola e evitar que se espalhe por este país”, sublinhou.
Apesar de ser o primeiro caso diagnosticado nos EUA, o país já tinha recebido para tratamento cidadãos norte-americanos infetados e diagnosticados na África Ocidental.

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