Estudo diz que acessórios das pulseiras de elásticos são tóxicos. ASAE e DECO não receberam queixas

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As pulseiras de elásticos são dos brinquedos mais populares entre as crianças

Até agora, a ASAE e a DECO ainda não receberam queixas sobre as populares pulseiras de elásticos.

“Não foi recepcionada até à data, nesta Autoridade, qualquer denúncia sobre a eventual existência destas substâncias químicas nestes brinquedos, nem foi colocada qualquer notificação no sistema comunitário de troca rápida de informações”, avança a ASAE ao Expresso.

Fonte oficial da Associação de Defesa do Consumidor (DECO) também revela que não foi recebida qualquer queixa, adiantando que não teve qualquer indicação por parte da União Europeia de que os produtos devem ser retirados do mercado.

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A ASAE, contudo, recomenda que no ato de compra os pais verifiquem se os produtos têm a marcação CE, “indicativo de que o fabricante assume o cumprimento da legislação nacional e comunitária aplicável”.

As dúvidas sobre a segurança do brinquedo, um dos mais adquiridos nos últimos tempos, surgiu depois de uma análise, feita em Inglaterra, que revelou que os acessórios usados pelas crianças para enfeitar as pulseiras contêm um nível elevado de toxicidade, sendo cancerígenos. A análise levou o retalhista britânico RMS a retirar o produto das prateleiras.

O Expresso contactou a RMS, que entre a sua lista de clientes tem o “Toys r us”, mas até agora ainda não obteve resposta.

A moda das pulseiras de elásticos explodiu este ano em Portugal. Nasceu em 2010 nos EUA, por intermédio de Cheong Choon Ng, um imigrante malaio. Este ex-engenheiro da Honda estava a tentar fazer pulseiras com as filhas quando percebeu que os seus dedos eram demasiados grandes e gordos para cruzar os elásticos. “Percebi que só conseguia cruzar os elásticos só com a ajuda de pioneses e pinças”, disse ao Expresso Diário em junho.

Questionado então pelo Expresso sobre a segurança do produto, Cheong defendeu que o rainbow loom – a sua marca – é segura para crianças, mas que existem muitas imitações que não obedecem aos mesmos padrões.

“Há muitos produtos falsificados que não são seguros (não cumprem as normas de segurança dos brinquedos da UE). Vamos lutar para os remover do mercado.”

O rainbow loom, assim se chama o tear criado por Cheong, facilita o entrelaçar dos elásticos das pulseiras e revelou-se uma “ideia de um milhão de dólares”. Só no ano passado foram vendidos quase quatro milhões de teares nos EUA.

RE

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1 COMENTÁRIO

  1. O mesmo se passou com a pasta COLGATE TOTAL,tem produtos cancerígenos,está provado que provoca cancro e foi proibida no estranjeiro,em Portugal as autoridades fizeram um quase apelo para que continuem a utilizar COLGATE,principalmente o INFARMED,a agencia dos corruptos.Agora é com as pulseiras,se na Inglaterra os testes deram que as pulseiras são toxicas a ASAE tem que avisar a população para que tenham consciência que ao dar essas pulseiras ás crianças as mesmas venham a ter cancro por esse motivo

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