Os alarmes já soam na região algarvia, com o surgimento dos primeiros efeitos do ‘Brexit’. O Algarve deixou de ser um destino barato para os britânicos e isso começa a refletir-se nas taxas de ocupação hoteleira. Em declarações ao JA, o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, critica a falta de medidas do Governo, “tanto mais que a previsível descida da procura de turistas ingleses era uma certeza”. Agora, não se sabe quando nem como terminará esta situação preocupante, delicada e imprevisível
Mais de um ano após a maioria da população do Reino Unido ter votado pela saída da UE, eis que surgem os primeiros sinais de alarme no turismo algarvio.
Segundo os últimos dados da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), o mercado britânico registou uma descida de 12,6% em julho deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado. A associação não tem dúvidas em atribuir esta diminuição de turistas britânicos ao ‘Brexit’ e à consequente desvalorização da libra em 15% no último ano.
Aliás, as estatísticas oficiais do Reino Unido confirmam uma redução no número de britânicos a viajar para o exterior (-4,6% em maio), “tendência que deverá acentuar-se no futuro próximo”, teme a AHETA.
Estes são, pois, os primeiros sinais de que a vida dos britânicos está a apertar. E o turismo algarvio começa a ressentir-se disso mesmo, já que o Reino Unido é o principal mercado emissor de turistas para a região, sendo responsável por quase metade das dormidas nos alojamentos oficiais do Algarve.
Em declarações esta semana ao JA, o presidente da AHETA, Elidérico Viegas, refere que esta é uma situação muito preocupante, mas já esperada. “Não se entende, aliás, porque é que os nossos responsáveis continuam a negar estas evidências, tanto mais que a previsível descida da procura de turistas ingleses era uma certeza”, frisa…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 10 DE AGOSTO)
Nuno Couto | Jornal do Algarve
Há que ir buscá-los ao colo dar-lhes carinho, isenta-los de taxas e impostos
E exigir que o governo lhes pague as férias.