Desemprego sobe em Espanha após sete meses de alívio

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O desemprego cresceu em Espanha no mês de agosto. Embora o fim do verão seja, tipicamente, um momento mau para este indicador – sobretudo devido ao termo dos contratos temporários do período estival, ligados sobretudo ao turismo e à apanha da fruta –, o certo é que este ano os números anunciados pelo Ministério do Emprego e Segurança Social põem fim a sete meses seguidos de criação líquida de emprego, que davam alento ao Governo conservador de Mariano Rajoy para as legislativas do próximo outono.

O número de desempregados cresceu em 21.769 pessoas, para um total de 4.067.955 inscritos nos centros de emprego. Em agosto foram destruídos 134.289 postos de trabalho, segundo dados da Segurança Social, que tem agora 17.180.899 inscritos.

Se não tivermos em conta, porém, o efeito sazonal do verão, o desemprego registado caiu em 5286 pessoas. Por esse motivo, o secretário de Estado do Emprego do país vizinho fala em “melhoria do mercado laboral”. Citado pelo diário “El Mundo”, Juan Pablo Riesgo assegura mesmo que se “mantém o forte ritmo de queda do desemprego do último ano”. O balanço dos últimos 12 meses continua a ser de menos 359.975 desempregados.

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Os sectores mais beneficiados são os da agricultura (menos 5964 desempregados, uma quebra de 2,98%) e das pessoas sem emprego anterior (5678; -1,59%). Já a construção (-4643, +1,02%) e a indústria (5802, +1.49%) veem crescer o desemprego. Também há disparidades regionais: se Galiza, Canárias e Astúrias perdem desempregados, estes aumentam na região de Valência e na Catalunha.

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